O Rotariano, A Frequência e a Tesouraria
Por Antonio Francisco Oliveira (Tom Oliveira)*
Muito se fala, no seio rotário, acerca da freqüência como elemento indispensável para o desenvolvimento do companheirismo clubístico. De fato, porque sem freqüência não há companheirismo e sem companheirismo não há Rotary. O sócio que não freqüenta o clube com certa assiduidade é um rotariano fadado ao fracasso e membro de clube que peca por omissão. São rotarianos que comparecem na festiva de fim de ano ou posse do novo Conselho Diretor, e nestes dias fica olhando atônito para um e outro sem ao menos saber se aquele que está do seu lado é companheiro ou convidado. Pior, quando se atreve a falar e pede a palavra, quase sempre dá palpites errados, comete gafes, exatamente porque se encontra desatualizado da programação do clube. E aí, quando percebe a “mancada”, começa se afastando gradativamente, constituindo-se sério problema para o clube. Pessoas assim – todos os clubes os possui - deveriam ter a hombridade de requerer permissão para faltar diretamente ao Conselho Diretor, embora se saiba que tal dispensa vale apenas para evitar a perda da qualidade de sócio, mas não justifica a sua falta de freqüência. Agora, o companheiro que não comparece, não justifica a ausência nem apresenta o cartão de Recuperação, não tem condições de permanecer sócio. Neste caso, deve o sócio faltoso, responsável e bem intencionado pedir baixa por não cumprir com os requisitos de freqüência, acertando-se com a tesouraria do clube e devolvendo o distintivo e o cartão de sócio. Esta é uma atitude elegante, louvável e estatutária, que dá ao sócio a certeza de que será sempre bem-vindo ao Rotary quando convidado a retornar. Aqui no RC Teresina Ininga, o Companheiro José Almeida de Sousa, (o Almeidinha), toda semana, via de regra, faz a convocação no grupo de whatsapp para que nenhum associado falte a reunião ordinária. Legalmente quem não atinge 60% de freqüência durante um semestre do ano rotário ou deixa de assistir 04 (quatro) reuniões consecutivas, sem justificativa, não tem condições de permanecer no clube, e terá o seu título de sócio cancelado automaticamente. No nosso clube sempre procuramos saber o motivo das faltas dos companheiros numa conversa téte-a-téte, com visita ao lar, tendo em vista que cada caso de sócio faltante é um caso diferente devido as particularidades pessoais. O que não pode de forma alguma é o associado ficar faltando indefinidamente, atrasando e onerando o clube. Afinal, se paga a per capita pelo número de sócios e assistir as reuniões do clube com assiduidade é o primeiro mandamento no Decálogo do Rotariano.
Bom mesmo é quando a grande maioria dos associados comparece as reuniões, deixando-as mais animadas, alegres. Nada mais triste para um presidente de clube de Rotary quando, movido pelas circunstancias, tiver que pedir baixa de companheiro por falta de freqüência.
A freqüência, alguém já disse: é uma nota promissória que vence semanalmente. Pague-a com pontualidade, SEJA A iNSPIRAÇÃO PARA OS DEMAIS !.
· O autor é sócio representativo do RC Teresina Ininga, classificação: advocacia , atual diretor de Imagem Pública 2018/19 e ex-presidente no ano rotário 2006/2007 .